Observatório Rubin, no Chile, fecha parceria com o Google Cloud

Observatório Rubin, no Chile, fecha parceria com o Google Cloud

A primeira plataforma de dados baseada em nuvem expandirá as capacidades do observatório e ajudará a comunidade científica a desbloquear maiores insights sobre nosso sistema solar.

O Google Cloud anunciou que o Vera C. Rubin Observatory assinou um contrato de três anos para armazenar seu Interim Data Facility (IDF) na plataforma Google Cloud. Essa colaboração marca o início de uma nova era na computação científica em grande escala, que inclui grandes fluxos de trabalho astronômicos na nuvem.

Até que o telescópio comece a operar em 2023, o IDF irá coletar dados astronômicos, ou “dados de pré-estudo”, para preparar a equipe de operações de Rubin e a comunidade científica para a chegada do estudo completo. O observatório está localizado no Cerro Pachón, na região de Coquimbo, ao sul do deserto do Atacama, no Chile, devido a sua localização geográfica privilegiada para observações e descobertas astronômicas.

O Rubin IDF processará dados astronômicos coletados pelo Observatório em sua fase de comissionamento e disponibilizará esses dados para centenas de usuários na comunidade científica antes do Estudo de Legado do Espaço e Tempo para a Posteridade, uma investigação planejada de 10 anos no céu do hemisfério sul. Este conjunto de produtos e imagens de 500 petabytes de LSST, será utilizado para responder às questões mais críticas sobre a estrutura do Universo, a sua evolução, incluindo a natureza da matéria e da energia escura.

“Estamos muito entusiasmados por trabalhar com o Google Cloud neste projeto”, disse Bob Blum, diretor interino de operações do Observatório Rubin. “Usando uma infraestrutura de nuvem estabelecida e confiável, seremos capazes de fornecer dados à comunidade Rubin que terão um impacto ainda maior nas futuras descobertas do universo. Este é o único experimento que reúne os dados sobre o sistema solar, todas as estrelas, a galáxia e a expansão do próprio universo”, disse.

“Os avanços que vimos na astronomia apontam para uma crescente vontade por dados que só podem ser suportados por uma nuvem em grande escala e velocidade”, disse Mike Daniels, vice-presidente do setor público global do Google Cloud. “Ao colaborar com o Google Cloud, o Observatório Rubin pode incorporar maior flexibilidade para a crescente demanda por dados astronômicos, enquanto aproveita o armazenamento de dados em nuvem de baixo custo. Isso significa que Rubin pode usar mais fundos para descobertas do que para TI. “

Como o conjunto de dados LSST será muito grande para ser baixado e armazenado localmente, os astrônomos acessarão os dados por meio da plataforma científica baseada em navegador de Rubin. A mesma plataforma será implementada no IDF hospedado no Google Cloud. Com esse nível de acesso, a plataforma fornecerá à comunidade de usuários do Observatório Rubin uma prévia dos dados astronômicos e a capacidade de experimentar dados semelhantes aos do LSST em um ambiente analítico em tempo real. O IDF também será usado para implementar os pipelines científicos de Rubin, que converterão dados de pixels em um banco de dados de estrelas e galáxias. Isso fornecerá um primeiro teste em grande escala de pipelines.

O Observatório Rubin usará o armazenamento do Google Cloud, Kubernetes Engine e Google Cloud Compute como base para o projeto IDF. O Google Workspace permitirá a produtividade e a colaboração entre seus cientistas e membros da equipe. O Google Cloud IDF também é escalonável para respostas do usuário, o que será crítico quando os membros da comunidade científica Rubin começarem a acessar a instalação de dados no final de 2021.

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