Ed Solis, vice-presidente de vendas de infraestrutura empresarial das Américas, CommScope, explica como os data centers se adaptaram rapidamente às novas condições que a pandemia Covid-19 trouxe consigo
Este ano trouxe a implantação acelerada de novas tecnologias e tendências em data centers em todo o mundo, após a adoção massiva de trabalho remoto que a pandemia desencadeou. Entre as principais tendências que influenciam essas implantações estão a crescente demanda por redes de alto desempenho, maior eficiência de gerenciamento de rede e segurança de dados.
A migração para a nuvem vai acelerar
Devido às mudanças pelas quais os negócios passaram desde o início da pandemia, as empresas estão migrando para a nuvem, tendência que foi mais rápida em 2021. As empresas que cogitavam uma eventual migração estão se movimentando rapidamente para adotar um paradigma baseado na nuvem para seus negócios.
Muitas empresas cujos funcionários estão fazendo seu trabalho remotamente adotaram políticas de teletrabalho baseadas em aplicativos em nuvem, enquanto os varejistas estão seguindo o exemplo de gigantes da indústria como a Amazon na migração de ferramentas de telecomunicações e venda para a nuvem.
As implantações de IoT aumentarão
Os aplicativos de IoT (Internet das Coisas) estão proliferando rapidamente à medida que as empresas tentam gerenciar melhor as instalações e seus ocupantes no novo normal; as equipes de TI e OT também devem entender como coordenar suas atividades no ambiente de construção transformado.
Por exemplo, para garantir a segurança do edifício e a conformidade regulatória, as equipes de OT precisam ser capazes de gerenciar a rede, incluindo protocolos Wi-Fi, PoE e IoT, como Zigbee e LTE-M. Além disso, eles precisam entender quanta largura de banda está disponível na rede, o que a está consumindo e como os planos afetarão os usuários, tanto no local quanto remotamente.
Estratégias para escritórios mais inteligentes e saudáveis
Para minimizar o número de pessoas em espaços compartilhados, novas tecnologias serão necessárias para ajudar no controle da capacidade do edifício, ativando alertas automáticos quando o número ultrapassar o limite permitido. Algumas empresas estão até montando cabines de funcionários sem contato para controles de acesso usando câmeras térmicas para monitorar a temperatura corporal, apresentando novos desafios para as redes estabelecidas.
Muitas empresas aproveitarão esta oportunidade para acelerar a adoção de tecnologias projetadas para edifícios inteligentes, como sistemas HVAC e controles de iluminação ou vigilância por elevador. A TI e a OT precisarão garantir que essas novas tecnologias se integrem aos programas de saúde e forneçam visibilidade nas operações do edifício para ajudar a reduzir custos.
Embora a adoção dessas tecnologias e aplicativos esteja sendo impulsionada pela pandemia, todas elas estavam sendo amplamente adotadas em prédios de escritórios antes do ano passado, porque ajudam as organizações a melhorar a experiência dos funcionários, controlar os custos de gerenciamento de edifícios e responder às tendências comerciais e sociais.
As redes estão sob pressão constante para evoluir junto com novas tecnologias e demanda crescente, enquanto permanecem flexíveis e adaptáveis para expansão e otimização futuras. A CommScope antecipa o que está por vir – enfocando as tecnologias-chave que capacitam e enriquecem nossa sociedade conectada. Vamos mergulhar nos desafios de desenvolver a conectividade universal e as soluções que criamos para eliminar a exclusão digital.
Conecte o que não foi conectado
O desafio é então criar soluções inovadoras para fornecer acesso a essa rede para o maior número de pessoas possível, seja por meio de conectividade sem fio ou de banda larga e soluções com fio. As comunidades e locais que se beneficiam desse acesso não são apenas nações em desenvolvimento ou grupos desfavorecidos, mas também comunidades suburbanas que enfrentaram restrições arquitetônicas, áreas rurais e outros locais remotos.
Fortalecer as conexões existentes
Urbanização, aplicativos digitais com uso intensivo de dados e adição de milhões de novos usuários à rede; esses fatores desempenham um papel crítico na demanda por uma rede mais forte, confiável e segura. Essa demanda só continuará a crescer, com o número de dispositivos conectados e as implicações de tráfego associadas projetadas à medida que nossa sociedade se integra totalmente ao ecossistema digital.
Para atender a essas necessidades, precisamos desenvolver soluções de infraestrutura que atendam às necessidades atuais, ao mesmo tempo em que antecipamos as demandas do futuro. É necessária uma abordagem ponta a ponta, e transformamos todos os aspectos da rede, do núcleo à borda, com conexões com e sem fio.
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