Luis Eduardo Vanegas, CSO da Netdata, explica que o modelo Managed Detection and Response-as-a-Service (MDR) pode se tornar uma alternativa de proteção de informações para as empresas
As empresas estavam se preparando para uma década de transição para um ambiente mais digitalizado e sem fronteiras. Essa década durou apenas alguns meses. A pandemia da Covid-19 acelerou todos os processos e deixou muitas brechas de segurança que foram tomadas pelos cibercriminosos.
Devido ao seu ambiente de negócios peculiar, onde prevalecem empresas de médio porte e os recursos são medidos ao milímetro, a América Latina tornou-se ideal para desenvolver um modelo de segurança baseado em nuvem e focado em serviços.
As empresas desta região têm tomado as medidas necessárias para reduzir os riscos e têm buscado aliados em segurança que entendam sua dinâmica. E surge a oportunidade de negócios para a Netdata Networks, uma empresa emergente que tem acelerado o crescimento com base em soluções especializadas de segurança cibernética bem-sucedidas.
Para a Netdata Networks, seu crescimento orgânico se deve à especialização de seus serviços de cibersegurança de última geração, como MDR (Managed Detection and Response), SASE (Secure Access-Security Edge), Cloud Security, DLP (Data Loss Prevention) e SOAR (Automação e Resposta de Orquestração de Segurança).
“A Netdata Networks é uma empresa que começou na Venezuela a partir de um grupo de engenheiros focados na prestação de serviços e questões de segurança cibernética. Surgiu da necessidade de entender mais o mercado. Houve um boom para obter soluções tecnológicas de cibersegurança, principalmente focadas em segurança de perímetro, mas apenas algumas organizações as exploraram em todo o potencial”, disse Luis Eduardo Vanegas, CSO da Netdata Networks.
“Comprar uma solução superdimensionada acontece muito com a tecnologia: as pessoas compram um aplicativo com muitos recursos e exploram apenas 10% ou 20% dele. A Netdata Networks analisou essa situação e junto com a Palo Alto Networks, principal fabricante com quem trabalhamos, desenvolvemos uma estratégia que se espalhou por toda a América Latina para solucionar essa necessidade.”
Vale ressaltar que além de Palo Alto, a Netdata possui certificações em soluções como Amazon Web Services, Docker, Kubernetes, VMWare NSX, ITIL, ITSL e NIST. Atualmente, a Netdata Networks tem sede em Bogotá, Colômbia, e operações nos EUA, Chile, Argentina e Venezuela. Mas a visão de negócios permitiu que esta empresa expandisse suas operações para fora da região e agora tem clientes em países como Nigéria e Emirados Árabes Unidos.
Resposta proativa à segurança
A empresa se concentrou em detectar, responder e gerenciar ataques cibernéticos. Além disso, em 2021 passou de 200 para 5.500 ativos protegidos e exportou serviços especializados para os EUA e Chile por mais de US$ 2 milhões.
“Este ano estamos trabalhando para expandir nossa proposta de valor internacionalmente, aumentando as operações no Chile e nos EUA. Para 2025, planejamos nos estabelecer no México e na Argentina”, disse José Cabello Ferrer, diretor-executivo da Netdata.
Além disso, esse crescimento está sendo aprimorado pelo recente lançamento do MDR Sentria. Esta solução robusta integra tecnologia avançada com a capacidade de reduzir o tempo de detecção para 30 minutos em comparação com o mercado que o faz em seis meses e se um ataque se tornar eficaz, a solução pode contê-lo em quatro horas enquanto outros o fazem em 21 dias.
MDR Sentria
“Mesmo que as empresas invistam em cibersegurança, esses investimentos muitas vezes permanecem como pequenos silos de informações isolados uns dos outros e duas coisas acontecem: uma é o fator humano que é complicado de gerenciar e requer estratégias específicas para isso. O segundo fator é que as empresas adquirem muitas soluções de segurança e cada uma delas gera logs de informações e não há quem interprete essas informações”, disse Vanegas.
“Os ataques estão cada vez mais complexos. Assim, é possível ter alguns vetores de segurança que geram informações que devem se correlacionar com outros vetores que produzem novas informações. Ao interrelacionar tudo isso, a organização pode entender que um ataque vai acontecer”, afirmou.
“No entanto, nem todas as empresas podem detectar esses ataques em tempo hábil devido a vários fatores. Por exemplo, não é seu negócio principal, então eles não investem em segurança cibernética; em segundo lugar, eles não têm pessoal treinado para correlacionar informações e detectar ataques, ou não podem passar todo o tempo na mesa de trabalho e, portanto, não podem responder a um ataque a tempo”, disse Vanegas.
“O que buscamos na Netdata com uma solução como o Sentria é que possamos extrair as informações, correlacioná-las, entendê-las e monitorá-las constantemente 24 horas por dia, sete dias por semana. Fornecemos um modelo de resposta rápida para isolar em tempo hábil um ataque de segurança cibernética”.
Segundo Vanegas, esta solução tem como foco monitorar, detectar e dar resposta imediata às ameaças que as empresas enfrentam hoje. “Esta nova solução integra tecnologia avançada que tem a capacidade de detectar ameaças de forma preventiva e, caso um ataque se torne realidade, dispõe de ferramentas suficientes para o tornar visível e contê-lo num tempo recorde de 30 minutos”.
“Com esta grande vantagem de antecipação e o apoio de uma equipa humana altamente especializada e certificada, o MDR Sentria tem ainda a solvência para conter taticamente este tipo de ataque num tempo máximo de quatro horas, oferecendo a possibilidade de restabelecer o serviço da organização atacada quase imediatamente e depois recuperar o controle com medidas especializadas de contenção e bloqueio. Dessa forma, passamos de semanas a horas no processo de detecção de ciberataques, reduzindo custos e riscos, mantendo a operacionalidade das empresas”, finalizou Vanegas.
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