Conheça: Eduardo Costa, CIO da Sonda Brasil

Conheça: Eduardo Costa, CIO da Sonda Brasil

No lado mais leve das coisas, perguntamos a Eduardo costa, CIO da Sonda Brasil, o que o motiva

Eduardo costa, CIO da Sonda Brasil,

O que você descreveria como sua conquista mais memorável?

Em 2019, quando fui convidado para vir para a área de TI da Sonda, recebi um desafio de avaliar e melhorar os processos e custos. Devido à minha atuação em Telecom, direcionei como projeto de excelência a revisão da telefonia móvel, que teve seus processos ajustados, tornando-os mais ágeis. Como resultado, tivemos uma redução de custo de 37% e, também, por causa disso, fiz a certificação Green Belt, que garante o conhecimento teórico e prático da metodologia Lean Six Sigma.

O que te trouxe para uma carreira em tecnologia?

Apesar de ter sido militar da Força Aérea Brasileira (FAB) por algum tempo, sempre atuei com algum tema de técnico, começando como programador Clipper e Pascal, me destacando no setor dentro da FAB. No meio civil passei a atuar no universo de Telecom, passando por três das maiores empresas do segmento do Brasil. Desde então, decidi melhorar o conhecimento e me direcionei à gestão de infraestrutura de TI e operações de data centers.

Que estilo de filosofia de gestão você emprega no seu cargo atual?

Sempre construindo uma relação de confiança com a equipe para formar um ambiente tão verdadeiramente próspero, participativo, integrado e principalmente inclusivo, tornando o engajamento de pessoas natural. Também viso a aproximação com os líderes das outras verticais, tornando a área de TI apta no apoio ao desenvolvimento de aplicações para o mercado e não apenas para o suporte da sua estrutura interna.

Qual você acha que é o tópico das conversas atuais sobre tecnologia?

Com a questão da pandemia da Covid-19, o aumento da digitalização e o vazamento de dados crescendo na mesma proporção, já temos um cenário de penalidades relacionadas às falhas de privacidade. Com isso, o alinhamento da TI com a área de cibersegurança, buscando soluções que garantam a prestação de serviços e transmitam um sentimento de garantia para que os usuários continuem com sua vida pessoal e profissional, vai estar em foco nas conversas atuais sobre tecnologia.

Como você lida com o estresse e relaxa fora do escritório?

O estresse para TI já faz parte do nosso dia a dia. Temos que saber balancear e transformar em momentos de alto, médio e baixo impactos para não sermos abduzidos e fugir da filosofia. Já fora do escritório, minha fonte de energia é a minha família, com meus filhos e agora curtindo a chegada de minha netinha.

Se você pudesse voltar atrás e mudar uma decisão de carreira, qual seria?

Já errei e acertei muito, mas isso faz parte da vida e do aprendizado. Hoje vejo que não mudaria as ações.  Busco aprender com os erros, fazendo que minhas próximas decisões sejam mais consolidadas e gerem menos impactos para mim e todos que dependem delas.

O que você identifica atualmente como as principais áreas de investimento em seu setor?

Sem dúvida um investimento muito importante é em segurança da informação que, de acordo com o Gartner, é uma das cinco maiores preocupações dos líderes de TI atualmente. Também estão em alta o investimento em cloud com a migração ou criação de sistemas e aplicativos e o desenvolvimento de em APIs para integrações e soluções autônomas.

Quais são os desafios específicos da região na implementação de novas tecnologias na América Latina?

Com a democratização da tecnologia, todos os países passaram a ter necessidades similares, creio que um dos maiores desafios é a infraestrutura de telecomunicações, com qualidade e segurança, pois todas as tecnologias dependentes deste ponto em comum, como os produtos de IoT, Smart City, etc.

Que mudanças você viu em seu cargo no ano passado e como você acha que elas se desenvolverão nos próximos 12 meses?

Em minha visão, o CIO deixou de olhar apenas para as demandas tecnológicas internas das empresas e passou a atender aos negócios. Ou seja, esse profissional é o grande orquestrador da evolução da Tecnologia da Informação, devendo ser de um líder de negócios, par a par com os demais executivos da companhia.

Que conselho você daria a alguém que aspira a uma posição de nível C em seu setor?

Fazer uma reflexão, colocando em xeque tudo o que julga saber até aquele momento, pois ter a mente aberta, estar aberto a mudanças e ter a capacidade de se reinventar, alinhando a um foco de melhoria de conhecimento e de pessoas, deve ser integrado e principalmente inclusivo. Isso é fundamental para buscar uma posição de nível C.

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