Pesquisa do (ISC)² revela que o setor de cibersegurança precisa crescer em 3,4 milhões de profissionais

Pesquisa do (ISC)² revela que o setor de cibersegurança precisa crescer em 3,4 milhões de profissionais

(ISC)², uma das maiores associações sem fins lucrativos do mundo de profissionais de cibersegurança certificados, destacou um forte aumento na escassez de profissionais de cibersegurança ao anunciar as conclusões de seu (ISC)² Estudo de Força de Trabalho de Segurança Cibernética de 2022.

O estudo revela que a força de trabalho global de segurança cibernética está em alta, com cerca de 4,7 milhões de profissionais. Apesar de adicionar mais 464 mil profissionais de cibersegurança este ano, os dados revelaram que mais 3,4 milhões de trabalhadores da área são necessários para proteger os ativos de forma eficaz.

Um total de 70% dos entrevistados relata que sua organização não possui funcionários da área suficientes. E mais da metade dos entrevistados com escassez de força de trabalho sentem que os déficits de pessoal colocam sua organização em um risco “moderado” ou “extremo” de um ataque cibernético.

Para as organizações que procuram mitigar a escassez de pessoal, a pesquisa sugere que as iniciativas para treinar talentos internos, rotacionar atribuições de trabalho, programas de orientação e incentivar funcionários de fora da TI ou da equipe de segurança a ingressar no campo foram as mais eficazes. Ao mesmo tempo, o relatório constata que 72% dos entrevistados esperam que sua equipe de cibersegurança aumente um pouco ou significativamente nos próximos 12 meses – a maior taxa de crescimento prevista em comparação com os últimos dois anos (53% em 2021 e 41% em 2020).

“Como resultado de tensões geopolíticas e instabilidade macroeconômica, juntamente com violações de dados de alto nível e crescentes desafios de segurança física, há um foco maior na segurança cibernética e uma demanda crescente por profissionais da área”, disse Clar Rosso, CEO, (ISC)². “O estudo nos mostra que reter e atrair talentos fortes é mais importante do que nunca. Os profissionais estão dizendo em alto e bom som que cultura corporativa, experiência, investimento em treinamento e educação e mentoria são fundamentais para manter sua equipe motivada, engajada e eficaz”, completou.

O estudo analisa mais de perto as mudanças culturais e demográficas ao longo do último ano. Além de uma análise da força de trabalho em mudança, o estudo também destaca os principais problemas de retenção, relacionados às condições do local de trabalho, como esgotamento, mudança de diversidade racial, de gênero e étnica entre os profissionais mais jovens de segurança cibernética, mudança na percepção de certificações no campo, bem como os impactos dos eventos atuais e previsões futuras da força de trabalho de segurança cibernética. As principais descobertas incluem:

Cultura corporativa

  • 75% dos entrevistados relatam forte satisfação no trabalho e a mesma porcentagem se sente apaixonada pelo trabalho de cibersegurança, mas 70% dos entrevistados ainda se sentem sobrecarregados;
  • 68% dos funcionários com classificações baixas de experiência indicam que a cultura do local de trabalho afeta sua eficácia na resposta a incidentes de segurança;
  • Mais da metade dos trabalhadores dizem que considerariam mudar de emprego se não pudessem mais trabalhar remotamente;
  • Apenas 28% dos participantes do estudo relatam que sua organização escuta ativamente e valoriza a opinião de toda a equipe.
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