Como simplificar e otimizar o processo de gestão de dados

Como simplificar e otimizar o processo de gestão de dados

Com o crescimento exponencial dos dados, Cristián Cabezas, diretor de soluções, da NTT Chile, nos ensina como simplificar e otimizar o processo de gestão de dados

No contexto global da pandemia Covid-19, as empresas estão maximizando seus recursos. Essa situação pode ser observada na redução das áreas físicas de trabalho, como escritórios, ao mesmo tempo em que favorece a comunicação remota entre os trabalhadores. Essas mudanças também são pertinentes às áreas de TI, cujos desafios estão relacionados à simplificação de suas estruturas, já que normalmente ocorre redundância de recursos de TI.

Hoje, a meta dos gerentes de TI é a adoção de processos de trabalho modulares, principalmente no nível de backoffice e infraestrutura. Além disso, este cenário deve coexistir hoje com o crescimento exponencial dos dados com a necessidade de disponibilização de informações na hora certa, online e com base em padrões, o que significa que as informações devem ser utilizáveis ​​e compreensíveis para todo o trabalho em equipe em qualquer organização.

Como isso pode ser simplificado? Existem muitas respostas para essa pergunta, mas está claro que hoje temos ferramentas e soluções tecnológicas em torno da computação em nuvem e conectividade móvel. Estamos falando de um novo modelo de funcionamento para as áreas de TI onde o virtual e o físico, o software e o hardware se integram.

O importante para enfrentar esta nova realidade é promover um ecossistema de soluções mistas e nunca dar por garantido que existe apenas um modelo único. O objetivo é estar no comando e supervisionar pelo menos três ângulos diferentes. Primeiro, veja o potencial da nuvem; em segundo lugar, veja a futura capacidade instalada; e, em terceiro lugar, veja um ponto médio para adotar os dois mundos de uma forma que se aplique aos negócios. Não se trata de se tornar mais tecnológico pela moda ou pelo que a concorrência está desenvolvendo – muito pelo contrário. Estamos falando de utilizar novos recursos de forma inteligente com as pessoas mais competentes da minha empresa, do meu negócio ou do meu empreendedorismo.

Usar vários provedores de soluções de tecnologia geralmente requer muito dinheiro, além das dificuldades de gerenciamento implícitas. Essa realidade traz desafios não só financeiros, mas também logísticos. Assim, a migração para ambientes em nuvem representa uma oportunidade, uma centralização de dados cujos sistemas são totalmente escaláveis, o que significa que os sistemas se ajustam às necessidades que são produzidas de acordo com contextos externos e internos.

O relatório RightScale 2019 State of Cloud observou que 91% das empresas pesquisadas afirmaram usar um serviço de computação em nuvem pública, enquanto 72% haviam tomado a decisão de adotar soluções de computação em nuvem privada. Além disso, 69% selecionaram uma solução híbrida. Esses resultados, sem dúvida, cresceram em 2020 e revelam que o campo das soluções em nuvem se consolidará entre 2021 e 2022, especialmente para a América Latina. Por sua vez, a International Data Corporation (IDC) destacou que os investimentos em nuvem vão dobrar nos próximos cinco anos.

Estamos falando sobre uma mudança de paradigma para empresas que desejam dimensionar seus recursos de computação. Ambas as soluções de nuvem híbrida ou ambientes multicloud se apresentam como as opções mais adequadas para entidades que hoje enfrentam enormes desafios no relacionamento com o cliente e, acima de tudo, nas questões de segurança. No Chile, essa questão ainda está muito distante, seja por desconhecimento ou por lacunas que provavelmente ocorrem nos processos de treinamento. Por isso, é fundamental que comecemos a internalizar esses conceitos que vão determinar nosso grau de competitividade em relação aos mercados onde atuamos.

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