JUPITER 3 aproxima o mais distante

JUPITER 3 aproxima o mais distante

Com a chegada do JUPITER 3 ao firmamento dos satélites geoestacionários, a Hughes Technology consolida sua presença como alternativa de telecomunicações na América Latina

O Intelligent CIO conversou com Daniel Losada, vice-presidente de Vendas e Marketing Internacional da Hughes Technology Global, para entender a estratégia da empresa para a América Latina em relação à sua oferta de telecomunicações e conectividade para as regiões mais remotas do continente, com base em seu sistema de satélite. Para isso, a empresa desenvolveu diversos avanços tecnológicos e estratégicos para melhorar os principais indicadores de seu atendimento, como cobertura, qualidade e latência.

Um destes avanços foi lançado no início deste ano, consistindo numa oferta híbrida de comunicação sem fios e satélite que permite interligar pontos geográficos remotos de forma mais eficiente tanto em custos como no terreno A Hughes tem experiência na operação e otimização de redes de satélite e multi-transporte para operadoras de rede, organizações distribuídas e governos que precisam expandir suas redes e conectar pessoas sem acesso à Internet.

Como fornecedora líder global do setor, a Hughes desenvolve soluções de satélite padrão ou personalizadas para atender às necessidades de redes nacionais, regionais ou mundiais por meio do Sistema JUPITER.

A nova geração de satélites

O segundo avanço está relacionado à frota de satélites JUPITER, que planeja lançar a versão JUPITER 3 no primeiro trimestre de 2023 em uma posição geoestacionária localizada a 95° de latitude oeste, de onde cobrirá os EUA e Canadá, seus mercados tradicionais, mas também o restante da América Latina, com economias particularmente relevantes como Brasil, México, Colômbia, Peru, Equador, Chile, Argentina, entre outras, onde as geografias são acidentadas e as redes terrestres apresentam maiores demandas.

O JUPITER 3, de acordo com a empresa, é um Satélite de Ultra Alta Densidade (UHDS, sigla em inglês) de próxima geração com o qual a Hughes expande drasticamente o alcance e a capacidade geral de sua frota de satélites JUPITER para as Américas porque tem entre duas e três vezes o Ka -banda do JUPITER 2. A expectativa é que ele seja o maior satélite comercial de comunicações do mundo, elevando a capacidade total da frota do JUPITER para mais de 1 Tbps.

Além disso, este satélite impulsionará os planos de serviços com velocidades de download de até 100 Mbps, marcando o início de uma nova era de serviços de maior velocidade para consumidores fora do alcance dos serviços tradicionais, como cabo coaxial e fibra ótica.

Por fim, o JUPITER 3 suportará Wi-Fi a bordo, conexões marítimas, redes comerciais, backhaul para operadoras de redes móveis (MNOs, sigla em inglês) e soluções Wi-Fi comunitárias e será o primeiro HTS a usar as bandas Q e V para os links de alimentação ao gateway para otimizar a quantidade de banda Ka disponível para os clientes e, com isso, impulsionar o crescimento contínuo da HughesNet em todo o continente americano.

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